domingo, 1 de agosto de 2010

O desperdar de minha alma (O despertar da primavera)

Um soco na boca de meu estômago não poderia doer mais do que a peça teatral O despertar da Primavera, não consigo dormir só de pensar na dor do mundo ao meu redor, e se isto não me deixar louco, vai acabar me matando aos poucos como um câncer que surge e contamina tudo ao ser redor, tudo o que é belo e santo.


Mata-me saber que um dia o desvelar de uma tragédia poderia ser tão belo, E lhe pergunto, Que futuro caro leitor pode ter um Herói que perde seu melhor amigo para o suicídio e sua amada para por pura burrice, por uma falsa aparência.

E como sempre, a foz dos mortos é sempre a mais tocante.

Todos os dias quando acordo percebo um céu mais triste, infeliz é o seu olhar para a terra. Chega desta falsa informação eu quero ver coisas boas que me façam ser humano.

Na sociedade moderna temos a burrice como um modo de vida, a consumo exagerado e a paranóia da mentira. Sabe quantas pessoas já morreram para você poder tomar seu Danone todas as manhãs?. Com o tempo todos vão enxergar a verdade da vida, porém, hoje eu fico com o meu soco no estômago, esta dor passageira, que corromperá uma ou duas noites de sono e em breve entrará no esquecimento.

Tantas relações perdidas, a pura questão social em minha pele, Ao sair do ambiente mágico do teatro fui violento, e havia explicações como a raiva que sentia, o amor perdido e a falta de compaixão. É um crime ser verdadeiro?

Os musicais deveriam ser felizes... Então como explicar este vazio e tanta impotência?

Choca-me com sua verdade e eu lhe apresentarei uma bela história sobre coelhos e lobos, onde por hora todos somos os coelhos, seres pacíficos a tudo o que vemos, vivemos ou presenciamos. E o meus personagens favoritos os lobos, senes instintivos que aprenderam com a vida a serem os loucos da situação. Quem se acha normal, não sabe o quanto é bom ser louco ou se prefere um lobo social.

Forme sua matilha... Experimente um dia de loucura e terá por um instante a verdade de uma vida.