Penso
na vida como um grande quadro, dentro desta moldura cada pessoa encontra-se de
forma distinta, pintada a sua forma de ser... Uns muito coloridos outros quase
que de uma cor só. Uns claros como os raios do sol, outros escuros como a noite
mais sombria.
Neste
mundo traçado a pinceladas não há limites para a toca de cores entre nós, cada
relação de amizade, companheirismo, solidariedade ou amor nos afeta colorindo
nosso corpo e nos tornando uma pintura mais uniforme.
Esta
lapidação das cores nos aproxima de um estado tão obsoluto de alguém que
combinamos e tornamos a nos combinar por muito tempo. E neste ponto mergulhamos
em Ecstasy, pedindo para não sofrer, pois a queda pode ser mortal.
O
problema deste quadro faminto por combinações está no fato que não podemos nos
proteger, uma vez afetado pela cor do outro nos moldamos, nos alteramos e
ficamos mais uma vez diferentes.
Obrigado @@