Da realidade a minha história.
O livro "Nada de Novo no Front" viria a ser um dos maiores romances anti-guerra da história e a obra máxima de Erich Maria Remarque. Nesse livro ele narra à desventura dos soldados e de toda a geração que participou da Primeira Guerra Mundial. Baseado nos seus próprios diários enquanto combatente, "Nada de Novo no Front" usa a ficção para representar a realidade daqueles tenebrosos dias com extremo detalhismo e uma minúcia digna de quem viveu e viu todos os horrores protagonizados por uma sociedade dita civilizada e evoluída.
Esta sociedade que através de um esforço mínimo protagonizou uma das maiores ações humanitárias da história humana, que mesmo com a demora, chegou. Com o tempo eu percebi que a derrota contra a burrice na verdade era o maior sinal de desespero por fome e sede de vida.
Quando eu escolhi este titulo eu estava pensando em escrever sobre os dias em que eu fiquei na base brasileira e o marasmo que minha vida se tornou por dois dias, mas, mudei de idéia vou passar direto para o dia seguinte e um novo rumo em minha viagem. Desta vez acompanhado de uma multidão e ao mesmo tempo da solidão.
A busca por trabalho.
Eu já estava realmente longe de Porto Príncipe e não havia a possibilidade de retorno então optei por uma nova perspectiva, não gostaria de visualizar as mesmas imagens de sofrimento e caos. Pude verificar ainda na Hospital Base que havia um posto de comando Mexicano Digner, onde grande parte dos recursos internacionais seriam distribuídos.
O ônibus mágico
Um ônibus muito simpático, colorido e com uma superlotação evidente passou por mim fiz questão de pará-lo, perguntei se poderia me unir a eles e em troca da minha passagem passaria a viagem auxiliando e trabalhando. O resultado?
O ônibus mágico desapareceu como em um passe de mágica.
Próximo Capítulo: “Um pôr-do-sol em Dleudon”.
2 comentários:
E quantos outras coisas não somem num passe de mágica?
recusaram ajuda?
=O
o dia vem, o rumo muda, tua escrita melhora.
;)
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